Estar ombro a ombro com os demais trabalhadores nas suas lutas é um dever para todo comunista proletário!
Cerca de três mil mineiros do Sul de
Santa Catarina estão em estado de greve. A paralização poderá atingir seis
empresas carboníferas nas cidades de Içara, Lauro Müller, Siderópolis, Treviso
e Urussunga. Essas empresas são fornecedoras do carvão para as termelétricas,
que por sua vez, vêm sendo cada vez mais utilizadas face a redução do volume
d’água nos reservatórios das hidrelétricas.
Mineiros: trabalho insalubre e periculoso que enriquece os empresários. Foto: Bruno Alves |
Os representantes sindicais da categoria
apresentaram a pauta de reivindicações em setembro do ano passado, mas os empresários
responderam somente em dezembro, oferecendo apenas o Índice Nacional de Preços
ao Consumidor (INPC) do período e se recusando a discutir o restante da pauta apresentada
pelos trabalhadores, que inclui, entre outras demandas: pagamento do vale leite
para os trabalhadores afastados por doença ou acidente de trabalho; assistência
médica ao trabalhador acidentado enquanto durar o tratamento e a unificação do
salário profissional nas diversas empresas.
Diante do impasse, o Sindicato dos
Trabalhadores na Indústria de Extração de Carvão de Siderópolis, Cocal do Sul e
Treviso e a Federação Interestadual dos Trabalhadores na Indústria da Extração
do Carvão dos Estados do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul (Fitiec –
PR/SC/RS), convocaram assembleia para o próximo sábado, 05/02, quando a
categoria poderá decidir pela greve por tempo indeterminado a partir de
segunda-feira, 07/02, caso não seja apresentada uma nova proposta pela
patronal.
Toda nossa solidariedade e apoio à luta dos mineiros de Santa Catarina contra a intransigência patronal, marca típica da época de superexploração capitalista.
Edição: Página 1917
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