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quinta-feira, 29 de junho de 2017

80 anos de Vlado Herzog

80 anos de Vlado Herzog: O PODER POPULAR No dia 27 de junho, o militante do PCB Valdimir Herzog teria completado 80 anos. Assassinado pela ditadura em 1975, sua morte – como a do operário metalúrgico Manoel Fiel Filho, tam…

quarta-feira, 28 de junho de 2017

Meirelles Sofre Grave Derrota no Congresso

Henrique Meirelles, o "todo poderoso" ministro da fazenda do governo Temer, acaba de sofrer uma grave derrota no Congresso Nacional. A medida provisória 774, que visava reduzir as desonerações fiscais sobre a folha de pagamento de diversos setores empresariais, sofreu modificações substanciais com a aprovação do parecer do relator, deputado Airton Sandoval (PSDB), na comissão mista do Congresso. A principal delas, incluída no parecer aprovado, é o adiamento da sua entrada em vigor para janeiro de 2018, enquanto o texto original, enviado pela equipe econômica, previa julho de 2017.

Com esse adiamento, segundo projeção do próprio governo, o caixa do tesouro deixa de receber este ano um reforço de 2,1 bilhões, agravando ainda mais o rombo nas contas públicas. Além desse adiamento, por si só, uma derrota, a comissão aprovou modificações que ampliam os setores que continuarão beneficiados pela desoneração, restando ainda quinze destaques que serão votados na próxima semana. 

Essa derrota sinaliza o enfraquecimento do governo Temer/Meirelles, acossado por denúncias gravíssimas de corrupção, pela sua enorme impopularidade confirmada por todas as pesquisas e pela redução do apoio entre o empresariado, desconfiado da sua capacidade de aprovar as reformas que retiram direitos básicos dos trabalhadores. Os reflexos disso estão na exposição negativa do governo por uma parte significativa da mídia, antes totalmente governista, e que agora passou a exigir a sua renúncia.






terça-feira, 27 de junho de 2017

Canalhas Sem Limites




   Investigado em dois inquéritos na Lava Jato por recebimento de propina, o senador Eunício Oliveira (PMDB), atual presidente do Senado e aliado do presidente mala, ou melhor, "da mala", Michel Temer, quer aprovar de qualquer maneira a reforma trabalhista que retira direitos e escâncara a exploração dos trabalhadores brasileiros.

   Com o país atônito diante das revelações escabrosas sobre as práticas corruptas do presidente e dos seus ministros, Eunício e seus comparsas no Senado, ainda assim, pretendem levar adiante a reforma que retrocede ao século XIX em termos de legislação trabalhista.

A república dos canalhas não tem limites.


Veja: Fachin autoriza segundo inquérito para investigar Eunício Oliveira


sábado, 24 de junho de 2017

O Legado de Lenin

    A Revolução Socialista liderada por Lenin está completando cem anos, os retrocessos ocorridos desde então foram muitos, mas a degeneração capitalista vai arrastando a humanidade para a barbárie. O legado de Lenin permanece atual e necessário. A Revolução vitoriosa derrotou os capitalistas, os latifundiários e a invasão dos exércitos imperialistas, mostrou que a libertação do povo trabalhador do jugo dos exploradores é um sonho possível de ser realizado.



  
 Veja os documentários: Lenin em Vida    
                                    
                                        Discurso de Lenin 



sexta-feira, 23 de junho de 2017

Dia 30 de junho: greve geral contra a reforma trabalhista, em defesa dos direitos e da aposentadoria!

Dia 30 de junho: greve geral contra a reforma trabalhista, em defesa dos direitos e da aposentadoria!: Foi realizada na tarde do dia 23/06, em São Paulo, mais uma reunião do Fórum das Centrais Sindicais. A Coordenação Nacional da Unidade Classista novamente acompanhou as discussões. Após o debate, o…

https://pcb.org.br/portal2/14867

Pezão Não Pode Sair Sozinho

       As últimas notícias dão conta de um possível afastamento do governador Pezão (PMDB), fruto do agravamento da crise política na sua própria base de apoio na ALERJ. O governador, antigo parceiro do hoje presidiário Sergio Cabral (PMDB), é, sem dúvida, um dos maiores culpados pela atual situação calamitosa que vive o estado, mas é óbvio que a tragédia toda é responsabilidade de muitos outros personagens.


     A falência e o descalabro administrativo do Rio de Janeiro foram obras de uma ampla articulação política, inciada ainda no governo Marcelo Alencar (PSDB) em 1994. A partir daí, em consonância com o governo do então presidente Fernando Henrique Cardoso, praticamente todos os serviços essenciais  foram privatizados e loteados entre as máfias burguesas locais. Essas máfias representadas no PMDB, PSDB, DEM, PP, PT, PDT, PC do B e outros, compartilharam do poder estadual. São mais de vinte anos de desgoverno, corrupção desenfreada e desmonte dos serviços públicos.
      O auge do saque ao patrimônio público se dá na gestão corrupta do ex-governador Sérgio Cabral e do seu fiel aliado na ALERJ, Jorge Picciani (PMDB). Não esqueçamos que Cabral contou com o apoio de praticamente toda a mídia, das entidades empresariais, da cúpula do judiciário, de líderes religiosos, além de muitos intelectuais e artistas. Foi tempo de festa, Copa do Mundo e Olimpíadas, a farra não teve limites. A conta dessa farra macabra ficou nas costas dos servidores estaduais e do povo trabalhador do Rio de Janeiro.
        Não devemos nos iludir, a resolução dessa crise em favor da maioria do povo do nosso estado, só será possível a partir de um poderosa mobilização popular que consiga o afastamento do governador Pezão e de toda a corja dos seus comparsas na ALERJ e nos cargos de confiança do executivo estadual. São todos eles participantes desse conluio de mafiosos e  deveriam fazer companhia, o quanto antes, ao seu chefe Sérgio Cabral. 

Ney Nunes



quinta-feira, 22 de junho de 2017

Temer, o Réu Confesso

   

     Ninguém mais se espanta com as declarações, ou melhor, as confissões, do atual Presidente da República. Disse Michel Temer sobre o empresário Joesley Batista: é o "bandido notório de maior sucesso na história brasileira", esquecendo-se de que recebeu, na calada da noite, esse mesmo "bandido notório" para conversas em sua residência oficial, sem falar nos milhões de reais doados por Joesley para suas campanhas eleitorais.
      Não é mesmo de espantar, afinal de contas, esse governo também é formado por notórios bandidos. O espantoso, nisso tudo, é que esses bandidos, ainda que, denunciados, indiciados, processados e alguns, inclusive, presos, estão insistindo em roubar os nossos direitos trabalhistas e previdenciários. 


quarta-feira, 21 de junho de 2017

Beltrame: Cego, Surdo e Mudo.

   Existem personagens que fariam melhor a si mesmos e a sociedade caso ficassem calados, parece ser o caso do ex-secretário de segurança do RJ, senhor José Mariano Beltrame, que numa entrevista para o site BBC Brasil, quando indagado sobre como conviveu durante sete anos com a rede de corrupção instalada no governo Sérgio Cabral, respondeu: "Bom, eu tenho que dizer que eu não tinha noção da dimensão que isso assumiu. Ainda acredito que vá ter desdobramentos. Eu vejo com muita tristeza."
   Durante dez anos Beltrame esteve a frente da secretaria de segurança pública do RJ, entre 2007 e 2016, nas gestões da dupla Sérgio Cabral e Pezão (PMDB), alega não ter percebido nada de estranho: "eu não tinha vida social com o governador. Eu não tinha como perceber."

      Das duas uma, ou o senhor Beltrame, um delegado aposentado da polícia federal, era um profissional tão incompetente e pouco curioso que durante uma década não desconfiou de absolutamente nada, ou,  simplesmente, ele quer mesmo é nos fazer de idiotas. Pensando melhor, talvez sejam as duas coisas. 

     
       

terça-feira, 20 de junho de 2017

O Bloco dos Sujos Precisa Ser Derrotado

Ney Nunes

           Eles estão no poder há décadas, apoiam qualquer governo, desde que atenda aos seus interesses escusos. Nesse momento querem impor uma reforma trabalhista e da previdência sob alegação de que o “país está quebrado”. Ficam umas perguntas que não querem calar: se está quebrado, quem quebrou? Quem são os responsáveis?  Os empresários sonegadores que devem milhões?  A dívida interna que suga o orçamento para enriquecer ainda mais a minoria de ricaços? Por que os trabalhadores devem pagar a conta de todo esse descalabro?


     As respostas não interessam para as facções da burguesia e seus políticos lacaios. O objetivo dessas reformas é garantir mais lucro para as grandes empresas e o setor financeiro, simplesmente isso. Vejam que enquanto trocam acusações de corrupção, toda essa corja está unida para atacar os direitos do povo trabalhador. Em vez de estar decidindo os destinos do nosso povo, essa bandidagem deveria estar, toda ela, atrás das grades.



          Os inimigos dos trabalhadores são poderosos, contam com o apoio do oligopólio midiático para aprovar as reformas antipovo, mas estão desmoralizados, com lama até o pescoço, um verdadeiro bloco dos sujos. É possível derrotá-los, a mobilização precisa vir de baixo, das casas, dos bairros, dos locais de trabalho, das escolas, não existe saída favorável a maioria do povo sem organização e luta. Derrotar essa escumalha de corruptos e exploradores não é uma escolha, é uma questão de sobrevivência.



segunda-feira, 19 de junho de 2017

Pezão Continua a Obra de Cabral

     


     São gravíssimas as consequências para o Rio de Janeiro dessa continuidade no governo estadual da quadrilha do Sergio Cabral, entre elas, o aumento no rombo nas contas públicas, o desmonte dos serviços essenciais, o calote e arrocho nos salários dos funcionários. Mas, apesar das pesquisas de opinião indicarem que a esmagadora maioria rejeita essa continuidade, essa mesma maioria não se expressou, de forma efetiva, em ações de mobilização pela derrubada do Pezão e seus comparsas na ALERJ, ou seja, infelizmente, o consentimento ainda prevalece.
     Aproveitando-se disso, o governo Pezão/Picciani continua impune e agindo, acaba de liberar mais incentivos fiscais para os empresários amigos:   

https://noticias.uol.com.br/politica/ultimas-noticias/2017/06/19/rj-da-beneficio-fiscal-a-atacadistas-que-ajudaram-a-derrubar-proibicao-de-incentivos.htm





sexta-feira, 16 de junho de 2017

Aumentam as Demissões na Indústria Paulista

     

     A pesquisa mensal da FIESP indicou que em maio a indústria paulista fechou três mil vagas. O mesmo levantamento apontou que na comparação com maio de 2016 as demissões chegam a 92,5 mil, uma redução de 4 %. Esses dados, referentes ao coração da indústria brasileira, demonstram que a economia continua patinando entre a recessão e a estagnação.
     A realidade, esta senhora teimosa, insiste em desmentir Temer e Meirelles. Os trabalhadores continuam pagando a conta de um capitalismo em crise, gerenciado por um governo de corruptos e cretinos.

Fonte:
http://www.fiesp.com.br/noticias/industria-paulista-fecha-3-000-vagas-em-maio-aponta-fiesp/

quinta-feira, 15 de junho de 2017

Bendine e o Caso Votorantim

     Em 2009 o então presidente Lula, junto com o presidente do Banco Central, Henrique Meirelles e o presidente do Banco do Brasil, Aldemir Bendine, articularam a compra de 49,9% do Banco Votorantim pela bagatela de 4,2 bilhões de reais. A operação salvou o banco da família Ermírio de Moraes da liquidação iminente. A situação do banco era tão ruim que após a compra apresentou nove trimestres consecutivos de prejuízo, obrigando o BB, em 2012, a injetar mais um bilhão para cobrir o rombo.


     O senhor Bendine, chamado “carinhosamente” de Dida pelos seus amigos e capachos no BB, parece que não confiava muito na instituição que presidiu durante seis anos, tanto que, em 2010, ao comprar um imóvel, fez uso de duzentos mil reais guardados em casa. Mas apesar disso, alçou voo para a presidência da Petrobrás no governo Dilma e agora é investigado na Lava Jato, envolvido no recebimento de 3 milhões a título de propina pagos pela Odebrecht. Seria bom o Ministério Público aproveitar a oportunidade e levantar o “caso” Votorantim, uma operação danosa ao BB e bastante suspeita, para dizer o mínimo.

http://www.valor.com.br/politica/4938214/bendine-teria-achacado-odebrecht-para-facilitar-negocios-com-petrobras

http://www.infomoney.com.br/mercados/noticia/2478539/forca-renovada-para-votorantim-apos-aporte-capital-diz-fitch-ratings

https://www.terra.com.br/economia/presidente-do-bb-pagou-multa-para-nao-se-explicar-a-receita,3e5062bf28c18410VgnVCM3000009af154d0RCRD.html

sexta-feira, 9 de junho de 2017

Burguesia: Classe Repugnante

     Nessa matéria: http://www.bbc.com/portuguese/brasil-40165543, publicada pela insuspeita BBC fica evidente que a burguesia e seus lacaios não tem princípios nem moral, eles se movem apenas pelos seus interesses em acumular mais e mais riquezas as custas da exploração do povo trabalhador.


     Apoiam qualquer governo, pode ser corrupto, ditador e etc., desde que garanta a continuidade dos seus negócios e a subordinação do país aos seus interesses de classe.   






quarta-feira, 7 de junho de 2017

Michel Temer e a "fé" no seu parceiro de negociatas Eduardo Cunha.

Abaixo as reformas antipovo do Temer e da Globo!

No próximo sábado, 10/06, às 10 horas, acontece a primeira reunião do Comitê de Luta Contra as Reformas Trabalhista e Previdenciária do desgoverno Temer, o Comitê abarca os moradores dos bairros de Maria da Graça, Del Castilho, Higienópolis e áreas próximas.
Local: Centro Cultural Octavio Brandão, Rua Miguel Ângelo, 120, esquina com Rua Domingos Magalhães, próximo ao Metrô de Maria da Graça.

domingo, 4 de junho de 2017

CAMPANHA ELEITORAL-PCB-2014-RJ

A DEMOCRACIA DOS RICOS DESMASCARADA

Ney Nunes

04/06/2017



            Existem alguns momentos especiais na História, entre eles estão aqueles onde se descortinam perante o grande público os mecanismos ocultos do exercício do poder político. O Brasil na atualidade vive justamente um desses raros momentos especiais.

     As instituições do chamado “estado de direito”, ou seja, da democracia burguesa em nosso país, foram reestabelecidas com o fim da ditadura empresarial-militar instalada com o golpe de 1964. Isto se deu formalmente com a constituição de 1988, mas seus mecanismos foram reintroduzidos gradualmente a partir das eleições diretas para governador realizadas em 1982. Temos, desse modo, uma experiência de pelo menos três décadas sob a égide da democracia burguesa. A versão difundida todo esse tempo, transformada em senso comum, dizia sobre o poder emanado do povo aos seus representantes pelo sistema eleitoral. Os partidos e candidatos eleitos seriam, portanto, legítimos representantes da maioria do eleitorado. Reside exatamente nesse ponto um dos pilares essenciais da sustentação político-ideológica do regime democrático burguês.

      A divulgação das delações da Odebrecht e mais recentemente da JBS, no âmbito de uma aguda crise política, econômica e social, onde a disputa entre facções burguesas se radicalizou, acabando por permitir que viesse a público a verdadeira natureza do regime político vigente em nosso país. O grande público tomou conhecimento de algo que já desconfiava: a representação política é comprada pelos grandes grupos empresariais, não correspondendo, portanto, a intenção dos votos depositados de boa-fé pelos eleitores nas urnas, ou seja, a representação da vontade da maioria dos eleitores é permanentemente fraudada pela classe dominante. Cai por terra assim um dos pilares da sustentação ideológica da democracia burguesa, desmascarada enquanto democracia dos ricos.

     A compra por meio dos financiamentos de campanha, legais e ilegais, ou simplesmente por suborno aos agentes públicos, é prática comum do grande empresariado nacional e multinacional. É dessa forma que vereadores, prefeitos, deputados, senadores, ministros, governadores, presidentes, magistrados, diretores de estatais, conselheiros de tribunais de contas, etc., se transformam em meros despachantes das ordens emanadas pela grande burguesia. São as regras de funcionamento do próprio sistema que fomentam e acobertam a corrupção. O poder econômico prevalece nas eleições e os partidos no governo têm privilégios antidemocráticos. É dessa forma que as máfias políticas burguesas se revezam no poder.

     A especialidade desse momento histórico não deve ser desperdiçada. A classe trabalhadora, consciente dos mecanismos fraudulentos dessa democracia de fachada, tem no interior do seu próprio movimento de lutas contra as reformas antipovo a oportunidade de iniciar a construção de novas formas de organização social e política, verdadeiramente democráticas e independentes desse regime político apodrecido que, em última instância, atende aos interesses do grande empresariado.

 

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