Ney Nunes
11/10/2023
Um verdadeiro massacre, similar em covardia e crueldade ao holocausto praticado pelos nazistas na Segunda Guerra Mundial, está em curso contra o povo palestino em Gaza.
Misseis explodem em Gaza (Foto: Mohammed Salem) |
Os bombardeios acontecem há quatro dias seguidos, causando milhares de mortos e feridos entre a população civil, explodindo residências, prédios públicos e destruindo grande parte da precária infraestrutura do gueto onde estão confinados cerca de dois milhões de palestinos.
Há 75 anos o povo palestino sofre com a invasão e ocupação israelense em seu território, respaldada política e militarmente pelas potências imperialistas. Perderam tudo, casas, terras, direitos, liberdade e soberania. Tornaram-se prisioneiros a céu aberto, vítimas de um bloqueio econômico que sufocou sua economia. Convivem com repressão violenta, assassinatos, prisões ilegais, inclusive de crianças.
As resoluções aprovadas pela ONU contra as barbaridades cometidas por Israel se converteram em letra morta. Foram sempre ignoradas e descumpridas pelo Estado sionista com a cobertura total dos EUA e a omissão das demais potências capitalistas.
Ao povo palestino não restou alternativa que não seja lutar de todas as formas possíveis contra esta situação terrível que suportam há mais de sete décadas. Ainda sim, sua resistência é classificada pela mídia a serviço da máquina de propaganda imperialista como "terrorismo".
A rebelião contra a ocupação militar estrangeira é um direito de todos os povos. Desse modo foi reconhecida a resistência dos países europeus contra as forças de ocupação nazifascistas na Segunda Guerra. Agora querem negar, de forma cínica e desprezível, o direito do povo palestino de resistir contra a invasão e ocupação do seu território pelas tropas israelenses.
O colonialismo econômico persiste num mundo dominado pelo sistema capitalista em sua fase imperialista. A legitima luta pela libertação do povo palestino faz parte da luta contra a barbárie imperialista.
A continuidade desse massacre em Gaza se insere na escalada internacional de conflitos bélicos que aumentam significativamente os riscos de uma nova confrontação mundial nos jogando em definitivo na barbárie.
A solidariedade à luta pela libertação da Palestina é de fundamental importância nesse momento. É necessário um poderoso movimento popular para denunciar e exigir a suspensão imediata dos bombardeios e do cerco da população palestina pelas tropas sionistas.
A paz só é possível com a derrota do imperialismo!
Edição: Página 1917
Sou, e sempre fui solidário ao povo palestino, povo de luta, prova disto é a luta no Afeganistão. Derrotaram nada menos que as duas maiores potências militares do planeta.
ResponderExcluirEUA e URSS .
A luta é legítima ante toda e qualquer forma de opressão e ou de domínio.
Mais faço questão de lembrar uma música do MALUKO blz (Raul Seixas) . "Se hoje te odeio amanhã eu tenho amor" .
Povo de luta, que diga o Afeganistão.
ResponderExcluirApesar de eu não gostar nem concordar com esta forma de governo. "Teocratico" .