Ney Nunes
27/05/2020
Em plena ascensão da pandemia, os governantes começaram a "flexibilizar" as restrições parciais de funcionamento das atividades. Fazem isso, mesmo com milhares de pessoas morrendo sem ao menos conseguirem tratamento, por falta de leitos, de equipamentos, de remédios e de pessoal qualificado.
Unidades de saúde em colapso. |
A subnotificação e a fraude quanto ao número de mortos por covid-19 vêm aumentando, a exemplo do ocorrido no Rio de Janeiro, onde o prefeito Crivella, alinhado com Bolsonaro, resolveu apagar 1.177 óbitos da planilha divulgada pela Prefeitura.
Multiplicam-se casos de corrupção vinculados à pandemia, com superfaturamento nas compras de equipamentos e na construção de hospitais de campanha. A gestão terceirizada da saúde pública, além de custar um absurdo, mostra toda a sua ineficiência no atendimento aos doentes. Temos hospitais e UPA's com número insuficiente de profissionais, que são, inúmeras vezes, obrigados a trabalhar sem os equipamentos de proteção individual necessários.
As medidas paliativas e desencontradas de prefeitos, governadores e, o mais grave, a campanha genocida do presidente da república pela abertura de todas as atividades, atendendo interesses do empresariado, indicam a total incapacidade dos governos burgueses em proteger a vida da nossa população na pandemia.
Infelizmente, confirmam-se os piores prognósticos.
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