Notícias e análises sobre temas históricos e da atualidade, abordando história, economia, política e relações internacionais a partir da perspectiva marxista-leninista e da luta dos trabalhadores pelo socialismo.
domingo, 18 de novembro de 2018
Outubro e nós (Parte III)
quarta-feira, 7 de novembro de 2018
A Revolução dos Explorados
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Lenin (discursando) e Trotsky (junto ao palanque). |
A paz, a justiça e o progresso, tão almejados pela imensa maioria da humanidade, continuarão sendo uma utopia até que os explorados consigam se unir para colocar abaixo o poder dos parasitas burgueses.
domingo, 4 de novembro de 2018
Abaixo o Horário de Verão
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Trabalhadores a espera do ônibus na madrugada. |
sexta-feira, 26 de outubro de 2018
Em Memória dos que Tombaram
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Nossos soldados foram combater o nazifascismo. |
Ney Nunes
terça-feira, 23 de outubro de 2018
Um Voto Antifascista
segunda-feira, 22 de outubro de 2018
Eles Não Estão Escondendo Nada
Que vão prender, torturar e matar opositores.
Que vão reduzir ao mínimo os direitos sociais.
Que vão cortar ainda mais os gastos em saúde e educação.
Que vão entregar o que resta do patrimônio público para os grandes empresários.
Que vão prestar obediência ao imperialismo norte-americano, sob o risco de envolver o Brasil em guerras para defender os interesses dos EUA.
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Bolsonaro e Mourão, mensageiros da barbárie. |
quinta-feira, 20 de setembro de 2018
Eficácia Comprovada
sábado, 15 de setembro de 2018
O Voto Inútil no Mal Menor
sexta-feira, 7 de setembro de 2018
Míseros Farsantes
07/09/2018
Hoje, sete de setembro, celebramos a independência do Brasil. Uma independência que jamais se completou e, pelo contrário, vem retroagindo nas últimas décadas sob a hegemonia neoliberal. Um dos aspectos mais gritantes dessa involução, nós podemos observar pela mudança ocorrida em nossa pauta de exportações nos últimos trinta anos. Nesse período a economia brasileira foi sendo reconfigurada, o país voltou a ser grande produtor/exportador de commodities agrícolas e minerais e, ao mesmo tempo, aumentou o peso da importação de bens manufaturados, serviços e tecnologia. Cabe, então, a pergunta: o que fizeram e estão fazendo os ditos "patriotas" diante desse processo de recolonização do país? Pelo visto, nada, ou pior, desfilam com a camisa da seleção brasileira de futebol e batem continência para a bandeira norte-americana.
Como consequência dessa recolonização,
aprofunda-se a nossa subalternidade política, econômica e tecnológica diante
das potências imperialistas. O grande risco que corremos, por sermos um país de
dimensões continentais com mais de duzentos milhões de habitantes, em sua
grande maioria concentrados nos grandes centros urbanos, é o de sofrermos uma
aceleração violenta da decadência social provocada pelo desemprego crônico e
massivo. Uma situação tão explosiva que poderá se tornar uma ameaça, inclusive,
a nossa integridade territorial. A classe dominante brasileira faz muito tempo
que abandonou qualquer resquício de projeto nacional, portanto, está nas mãos
do proletariado a tarefa de libertar o Brasil da recolonização e instituir uma
verdadeira independência econômica e soberania política.
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segunda-feira, 13 de agosto de 2018
Campo de Batalha
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Astrojildo Pereira |
sábado, 4 de agosto de 2018
quarta-feira, 1 de agosto de 2018
O Brasil Contra o Nazifascismo
No primeiro evento desse dramático dia 31
de julho, o U-199 que já havia desfechado alguns ataques contra navios
mercantes entre o litoral do Rio de Janeiro e de São Paulo, tendo inclusive
afundado o cargueiro inglês Henzada, se encontrava à espreita dos comboios que
sairiam do porto do Rio. O Capitão-Tenente Hans Werner Kraus, comandante do
U-199, na época um dos mais modernos e possantes submarinos da marinha nazista,
ordenou o ataque contra um desses comboios, o que possibilitou a sua
localização pelas patrulhas aéreas.
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Primeiro Tenente-Aviador Alberto Martins Torres |
O hidro-avião Catalina,
modelo PBY-5, armado com metralhadoras e cargas de profundidade, pilotado pelo
aspirante-aviador Alberto Martins Torres (1919-2001), chegou na posição
indicada e visualizou o submarino na superfície. Enfrentando as metralhadoras antiaéreas
dos alemães, o Catalina mergulhou para o ataque, conforme relatou o aspirante Torres no seu livro de memórias:
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O U-199 disparando conta o Catalina |
O segundo evento nesse mesmo dia, não poderia ser descrito
como um combate naval, porque o alvo do ataque não era militar, tratava-se do
Bagé, que navegava de Recife para Salvador junto da costa, com 107 tripulantes
e 27 passageiros, além de uma carga de borracha, castanhas, couro e algodão,
uma embarcação mista (carga e passageiros), como era muito comum nessa época.
Por volta das 21 horas, o navio brasileiro foi atingido por um torpedo
disparado pelo submarino alemão U-185 sob comando do Capitão-Tenente August
Maus. Em poucos minutos o Bagé afundava, resultando na morte de vinte dos seus
tripulantes, entre eles, o comandante Arthur Monteiro, além de oito
passageiros. O Bagé foi o maior navio mercante do Brasil afundado durante a
Segunda Guerra Mundial.
Durante a guerra 34 embarcações brasileiras foram atacadas, destas, apenas uma era militar. No total, 1.081 pessoas perderam a vida nesses ataques, 270 em um deles apenas, o afundamento do navio de passageiros Baependi, no dia 15 de agosto de 1942.
Os acontecimentos de 31 de julho de 1943 nos deixaram ensinamentos importantes sobre a natureza covarde e predadora do nazifascismo, a ideologia mentora desses ataques contra a nação brasileira. Ideologia que na atualidade volta à tona entre nós, pelas vozes de elementos travestidos de “patriotas”, mas que, na verdade, pretendem entregar a soberania e riquezas do nosso país para as potências imperialistas. Formam uma escória que não tem vergonha de defender publicamente os métodos covardes da perseguição, prisão, tortura e morte dos seus opositores. São os mensageiros da barbárie que volta a ameaçar o povo brasileiro e a humanidade.
Que o exemplo desses brasileiros, ao não se
curvarem diante da besta nazifascista, frutifique entre nós.
terça-feira, 10 de julho de 2018
domingo, 8 de julho de 2018
segunda-feira, 25 de junho de 2018
sexta-feira, 15 de junho de 2018
Coerção e Consenso na Política
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Jacob Gorender |
Por que a classe dominante exerce dominação de maneira discricionária, como uma ditadura? Porque ela faz o que lhe interessa e para isso não há limite real na lei. As leis obedecem aos interesses da classe dominante e se violam também no interesse da classe dominante. Mas a ditadura, por sua vez, pode ser exercida sob diferentes formas políticas. No caso da burguesia, tanto se exerce sob a forma de um regime plenamente discricionário, como através da república democrática, através de governos representativos e que, na linguagem usual, seriam aparentemente o oposto da ditadura.
Leia esse artigo na íntegra em: https://www.revistas.usp.br/eav/article/view/8497/10048
quarta-feira, 13 de junho de 2018
O Último discurso e o Funeral de Berlinguer.
terça-feira, 5 de junho de 2018
segunda-feira, 4 de junho de 2018
domingo, 3 de junho de 2018
Cadê o Trem?
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A privatização acelerou a destruição do patrimônio ferroviário brasileiro. |
sábado, 2 de junho de 2018
sexta-feira, 1 de junho de 2018
Arrastando a Múmia
A questão é que o bloco das facções
burguesas e do imperialismo, ao promoverem a remoção da presidente eleita, formaram
uma aliança efêmera, ancorada exclusivamente na retirada dos direitos
trabalhistas e previdenciários, privatização do que resta das estatais e no corte
dos investimentos sociais, essas medidas foram implementadas em parte, ficaram
de fora as privatizações e a reforma da previdência. Tanto é assim, que
faltando quatro meses para as eleições, esse bloco não logrou se unificar em
torno de uma candidatura presidencial.
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Uma figura repudiada pela maioria esmagadora do povo brasileiro. |
Considerando o descrédito das suas
lideranças, a maioria delas está presa ou respondendo a processos, fica cada
vez mais difícil articular uma saída eleitoral estável do ponto de vista
burguês. Esse é o dilema atual das mais poderosas facções burguesas. Diante
dele, talvez estejam na iminência de ter que apelar para um novo
"Collor", dessa vez piorado: o fascista Bolsonaro.
Mas, por enquanto, seguirão arrastando a
múmia.
quarta-feira, 30 de maio de 2018
segunda-feira, 28 de maio de 2018
Em Memória da Comuna
Por Vladimir Ilyich Lênin
Já se passaram quarenta anos desde a proclamação da Comuna de Paris. Seguindo a tradição, o proletariado francês honrou a data com comícios e manifestações em memória dos homens da revolução de 18 de março de 1871. No final de maio voltará a levar coroas de flores às tumbas dos communards fuzilados durante a terrível “semana de maio” e a jurar, diante delas, que lutará sem descanso até o triunfo completo de suas ideias, até dar por cumprida a obra por eles legada.
Por que o proletariado – não apenas o francês como o de todo o mundo – honra os combatentes da Comuna e seus precursores? Qual é a herança da Comuna?
A Comuna surgiu espontaneamente; ninguém a preparou de modo consciente ou sistemático. A desgraçada guerra contra a Alemanha, os sofrimentos das privações impostas pelo cerco militar, o desemprego operário e a ruína da pequena burguesia; a indignação das massas contra as classes superiores e contra as autoridades, que haviam demonstrado uma incapacidade absoluta; a surda efervescência no seio da classe operária, descontente de sua situação e ansiosa por um novo regime social; a composição reacionária da Assembleia Nacional, que fazia temer os destinos da República, foram as causas que concorreram com outras muitas para impulsionar a população parisiense para a revolução do 18 de março, que colocou de improviso o poder nas mãos da Guarda Nacional, em mãos da classe operária e da pequena burguesia, que havia se unido a ela.
Foi um acontecimento histórico sem precedentes. Até então, o poder estivera, em geral, nas mãos dos latifundiários e dos capitalistas, quer dizer, de seus mandatários, que constituíam o chamado governo. Depois da revolução de 18 de março, quando o governo do senhor Thiers fugiu de Paris com suas tropas, sua polícia e seus funcionários, o povo ficou dono da situação, e o poder passou para as mãos do proletariado. Porém, na sociedade moderna, o proletariado, avassalado no econômico pelo Capital, não pode dominar na política se não rompe as cadeias que o amarram ao Capital. Daí que o movimento da Comuna deveria adquirir inevitavelmente um matiz socialista, isto é, deveria tender ao aniquilamento do domínio da burguesia, da dominação do capital e à destruição das próprias bases do regime social contemporâneo.

1871: Operários e populares tomam Paris.
A princípio, tratou-se de um movimento heterogêneo e confuso. A ele somaram-se também os patriotas, na esperança de que a Comuna reiniciaria a guerra contra os alemães e levasse a um desenlace venturoso. Apoiaram-no também os pequenos lojistas, em perigo de arruinamento se não se adiasse o pagamento das letras vencidas e dos aluguéis – adiamento este que lhes era negado pelo governo, mas que a Comuna lhes concedeu. Por último, no começo também simpatizaram em certo grau com o movimento os republicanos burgueses, temerosos de que a reacionária Assembleia Nacional (os ruralistas, os violentos latifundiários) restabelecesse a monarquia. Porém, o papel fundamental nesse movimento foi desempenhado, naturalmente, pelos operários (sobretudo os artesãos parisienses), entre os quais se havia espalhado, nos últimos anos do Segundo Império da França, uma intensa propaganda socialista –muitos deles, inclusive, eram filiados à Internacional.
Somente os operários revelara-se fiéis à Comuna até o fim. Os republicanos burgueses e a pequena burguesia não tardaram em apartar-se dela: uns assustaram-se com o caráter revolucionário socialista do movimento, com seu caráter proletário; outros se afastaram quando viram que a Comuna estava inevitavelmente condenada à derrota. Apenas os proletários franceses apoiaram seu governo sem temor nem vacilo; só eles lutaram e morreram por ele, quer dizer, pela emancipação da classe operária, por um futuro melhor para os trabalhadores.
Abandonada por seus aliados de outrora e sem poder contar com nenhum apoio, a Comuna havia de ser derrotada. Toda a burguesia francesa, todos os latifundiários, especuladores da bolsa e fabricantes, todos os grandes e pequenos ladrões, todos os exploradores uniram-se contra ela. Com a ajuda de Bismarck (que pôs em liberdade 100 mil soldados franceses, prisioneiros dos alemães, para esmagar a Paris revolucionária), essa coalizão burguesa logrou confrontar com o proletariado parisiense os camponeses atrasados e a pequena burguesia de províncias e cercar meia Paris com um anel de ferro – a outra metade havia sido cercada pelo exército alemão. Em algumas cidades importantes da França (Marselha, Lyon, Saint-Etienne, Dijon e outras), os operários também tentaram tomar o poder, proclamar a Comuna e acudir a Paris. Tais intentos, porém, logo fracassaram, e Paris, que havia sido o primeiro local a desfraldar a bandeira da insurreição proletária, ficou abandonada a sua própria força, condenada a uma morte certa.
Para que uma revolução social triunfe, são necessárias pelo menos duas condições: um alto desenvolvimento das forças produtivas e um proletariado preparado para tal. Contudo, em 1871, nenhuma dessas condições estava dada. O capitalismo francês encontrava-se ainda pouco desenvolvido; a França era, então, fundamentalmente um país de pequena burguesia (artesãos, camponeses, lojistas etc.). Da mesma forma, não existia um partido operário; a classe operária não tinha preparação nem havia passado por um grande treinamento e, em sua massa, sequer tinha uma noção totalmente clara de quais eram seus objetivos nem como se poderia alcançá-los. Não havia uma organização política séria do proletariado nem sindicatos e cooperativas fortes…
Mas o que faltou à Comuna foi, principalmente, tempo, isto é, possibilidade para perceber a situação das coisas e empreender a realização de seu programa. Não teve tempo para iniciar essa tarefa quando o governo, entrincheirado em Versalhes e apoiado por toda a burguesia, iniciou as operações militares contra Paris. A Comuna teve de pensar, antes de tudo, em sua própria defesa. E até seu fim, que ocorreu na semana de 21 a 28 de maio, não houve tempo para pensar com seriedade em outra coisa.
Por certo, em que pese a essas condições tão desfavoráveis e à brevidade de sua existência, a Comuna teve tempo de aplicar algumas medidas que caracterizam bastante seus verdadeiros sentido e objetivo. Substituiu o exército permanente, instrumento cego em mãos das classes dominantes, pelo armamento de todo o povo; proclamou a separação da Igreja do Estado; suprimiu a subvenção ao culto (o soldo que o Estado pagava aos padres) e deu um caráter estritamente laico à instrução pública, com o que assestou um rude golpe aos soldados de batina. Pouco foi o que se pôde fazer no terreno puramente social. Esse pouco, porém, mostra com suficiente clareza seu caráter de governo popular, de governo operário: foi suprimido o trabalho noturno nas padarias, foi abolido o sistema das multas – essa exploração consagrada pela lei, com que se vitimavam os operários – e, finalmente, foi promulgado o famoso decreto de entrega de todas as fábricas e oficinas abandonadas ou paralisadas por seus donos às cooperativas operárias, com o fim de retomar a produção. E, para sublinhar, seu caráter de governo autenticamente democrático, proletário, a Comuna dispôs que a remuneração de todos os funcionários administrativos e do governo não fosse superior ao salário normal de um operário, nem passasse em nenhum caso dos 6 mil francos anuais (menos de 200 rublos ao mês).
Todas essas medidas mostravam eloquentemente que a Comuna constituía uma ameaça de morte ao Velho Mundo, baseado no avassalamento e na exploração. Essa era a causa de a sociedade burguesa não poder dormir tranquila, enquanto o ajuntamento de Paris ostentasse a bandeira vermelha do proletariado. E, quando a força organizada do governo pôde, afinal, dominar a força mal organizada da revolução, os generais bonapartistas, esses generais batidos pelos alemães mas garbosos frente a seus compatriotas vencidos, esses Rennenkampf e Méller-Zakomelski franceses fizeram uma matança como jamais se havia visto em Paris. Cerca de 30 mil parisienses foram mortos pela soldadesca enfurecida; uns 45 mil foram detidos, executados logo muitos e desterrados ou enviados a trabalhos forçados milhares deles. No total, Paris perdeu 100 mil filhos, entre os quais se encontravam os melhores operários de todos os ofícios.
A burguesia estava satisfeita. “Agora, acabou-se com o socialismo, por um longo tempo!”, dizia seu sanguinário chefe, o diminuto Thiers, quando ele e seus generais afogaram em sangue a sublevação do proletariado de Paris. Mas de nada serviram os grunhidos desses corvos burgueses. Não passariam ainda seis anos da derrocada da Comuna, enquanto se achavam muitos de seus lutadores em presídio ou no exílio, quando na França iniciou-se um novo movimento operário. A nova geração socialista, enriquecida com a experiência de seus predecessores e em absoluto desencorajada pela derrota que sofreram, recolheu a bandeira caída das mãos dos combatentes da Comuna e levou-a adiante com firmeza e valentia aos gritos de “Viva a revolução social! Viva a Comuna!”. E três ou quatro anos mais tarde um novo partido operário e a agitação que levantara no país obrigaram as classes dominantes a pôr em liberdade os communards que o governo ainda mantinha presos.
Honram a memória dos combatentes da Comuna não só os operários franceses, senão também o proletariado de todo o mundo, pois ela não lutou apenas por um objetivo local ou nacional estreito, mas pela emancipação de toda a humanidade trabalhadora, de todos os humilhados e ofendidos. Como combatente de vanguarda da revolução social, a Comuna ganhou a empatia onde quer que sofra e lute o proletariado. A epopeia de sua vida e de sua morte, o exemplo de um governo operário que conquistou e reteve em suas mãos durante mais de dois meses a capital do mundo e o espetáculo da heroica luta do proletariado e seus padecimentos depois da derrota têm levantado até hoje a moral de milhões de operários, têm alentado suas esperanças e têm conquistado sua simpatia para o socialismo. O troar dos canhões de Paris despertou de seu sono profundo às camadas mais atrasadas do proletariado e deu um impulso à propaganda socialista revolucionária em todas as partes. Por isso não morreu a causa da Comuna, por isso segue vivendo até hoje em cada um de nós.
A causa da Comuna é a causa da revolução social, é a causa da completa emancipação política e econômica dos trabalhadores, é a causa do proletariado mundial. E, nesse sentido, é imortal.
[Publicado originalmente em Rabochaya Gazeta, n. 4-5, 15 de abril de 1911). Tradução de Pedro Castro, para o Marxist Internet Archive, com revisão de Alexandre Linares.]
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1871: Operários e populares tomam Paris. |
domingo, 27 de maio de 2018
Democracia Burguesa no Brasil e Repressão (II)
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Brutal repressão contra os manifestantes na privatização da Vale em 1997. |
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Na privatização da Light, em 1996, manifestantes são presos. |
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Dezembro de 1994, violenta repressão no leilão da Embraer. |
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Aparato repressivo para garantir a privatização da CSN, abril de 1993. |
Manifestação contra a venda da Vale do Rio Doce
quinta-feira, 24 de maio de 2018
segunda-feira, 21 de maio de 2018
O Brasil Afunda em Desemprego, Miséria e Violência
As informações divulgadas pelo IBGE na semana
passada sobre os 27 milhões de desempregados e subempregados, assim como, dados
sobre o crescimento da inadimplência e o aumento do número de imóveis (residenciais
e comerciais) desocupados, apenas confirmam a gravidade da situação em que vive
a maioria do povo trabalhador.
As saídas individualistas da
crise, como o apregoado e incentivado “empreendedorismo”, esbarram na atual derrocada
econômica onde até mesmo empresas, antes solidamente estabelecidas, reduzem drasticamente
suas atividades ou simplesmente fecham as portas, o que faz dos novos pequenos
e micros empresários sérios candidatos à falência.
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É difícil esconder a decadência econômica. |
Os cortes nos gastos sociais fazem com que os serviços públicos sofram uma contínua deterioração, além do que, são sobrecarregados pela proletarização crescente de segmentos da chamada classe média, antes usuários dos serviços privados, como educação e saúde.
As grandes cidades, já inchadas pelo avanço do agronegócio e da mecanização nas lavouras que expulsaram as populações rurais, tornam-se reféns da violência, acossadas pelo banditismo que há muito tempo deixou de ser algo residual para se transformar, com o aumento da crise social, num fenômeno de massa.
Some-se a isso tudo a degeneração do
Estado Burguês, do seu aparato de governo, jurídico, parlamentar e chegamos ao
atual estado de coisas, verdadeira antessala da barbárie. Situação típica dos
países entregues a sanha do imperialismo, onde a classe dominante há muito
tempo abriu mão de qualquer projeto de soberania nacional.
O governo Temer é o resumo dessa
decadência burguesa, mas essa crise vai muito além da podridão de um
governante, dos seus ministros e da sua base parlamentar. A crise é do sistema
de dominação e exploração capitalista, ela não terá, portanto, solução fora das
transformações estruturais, a partir da constituição de um bloco de forças do
proletariado, dos assalariados da classe média, dos pequenos proprietários do
campo e da cidade e da intelectualidade progressista, em oposição ao atual
bloco dominante da burguesia e do imperialismo.
domingo, 20 de maio de 2018
sexta-feira, 18 de maio de 2018
Gramsci e a Hegemonia Burguesa no Regime Parlamentar
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Antonio Gramsci |
Antonio Gramsci (Maquiavel, a Política e o Estado Moderno, p. 116, Editora Civilização Brasileira, 2ª edição, 1976.)
terça-feira, 15 de maio de 2018
Democracia Burguesa no Brasil: O Mito Reforçado.
Se considerarmos a vigência da constituição de 1988, completamos três décadas de regime político democrático burguês em nosso país. Para o senso comum, reforçado diuturnamente pelo oligopólio midiático, vivemos numa “democracia”, assim mesmo, sem nenhuma caracterização de classe, como se o regime político fosse neutro e não estivesse subordinado aos interesses da burguesia.
Antes de mais nada, é preciso
dizer que a mudança de regime ocorrida nos anos oitenta do século XX, quando transitamos
da ditadura empresarial-militar para a democracia burguesa, foi uma mudança progressiva
do ponto de vista da luta do proletariado. Saímos de um regime obscurantista e repressivo,
onde a manifestação pública de oposição ao governo implicava em correr o risco
de prisão, tortura e morte, para outro, onde, em princípio, pelo menos isso estaria
descartado.
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O golpe de 1964, ditadura empresarial-militar. |
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Sarney e Ulisses, constituição de 1988 resguarda o poder do capital. |
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2013, a democracia burguesa em ação. |