A questão é que o bloco das facções
burguesas e do imperialismo, ao promoverem a remoção da presidente eleita, formaram
uma aliança efêmera, ancorada exclusivamente na retirada dos direitos
trabalhistas e previdenciários, privatização do que resta das estatais e no corte
dos investimentos sociais, essas medidas foram implementadas em parte, ficaram
de fora as privatizações e a reforma da previdência. Tanto é assim, que
faltando quatro meses para as eleições, esse bloco não logrou se unificar em
torno de uma candidatura presidencial.
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Uma figura repudiada pela maioria esmagadora do povo brasileiro. |
Considerando o descrédito das suas
lideranças, a maioria delas está presa ou respondendo a processos, fica cada
vez mais difícil articular uma saída eleitoral estável do ponto de vista
burguês. Esse é o dilema atual das mais poderosas facções burguesas. Diante
dele, talvez estejam na iminência de ter que apelar para um novo
"Collor", dessa vez piorado: o fascista Bolsonaro.
Mas, por enquanto, seguirão arrastando a
múmia.
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