Notícias e análises sobre temas históricos e da atualidade, abordando história, economia, política e relações internacionais a partir da perspectiva marxista-leninista e da luta dos trabalhadores pelo socialismo.
domingo, 31 de maio de 2020
Origem e Declínio do Capitalismo*
quinta-feira, 28 de maio de 2020
A Guerra Continua*
A Guerra Civil Declarada*
quarta-feira, 27 de maio de 2020
Pandemia e Fracasso Burguês
Ney Nunes
27/05/2020
Em plena ascensão da pandemia, os governantes começaram a "flexibilizar" as restrições parciais de funcionamento das atividades. Fazem isso, mesmo com milhares de pessoas morrendo sem ao menos conseguirem tratamento, por falta de leitos, de equipamentos, de remédios e de pessoal qualificado.
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Unidades de saúde em colapso. |
A subnotificação e a fraude quanto ao número de mortos por covid-19 vêm aumentando, a exemplo do ocorrido no Rio de Janeiro, onde o prefeito Crivella, alinhado com Bolsonaro, resolveu apagar 1.177 óbitos da planilha divulgada pela Prefeitura.
Multiplicam-se casos de corrupção vinculados à pandemia, com superfaturamento nas compras de equipamentos e na construção de hospitais de campanha. A gestão terceirizada da saúde pública, além de custar um absurdo, mostra toda a sua ineficiência no atendimento aos doentes. Temos hospitais e UPA's com número insuficiente de profissionais, que são, inúmeras vezes, obrigados a trabalhar sem os equipamentos de proteção individual necessários.
As medidas paliativas e desencontradas de prefeitos, governadores e, o mais grave, a campanha genocida do presidente da república pela abertura de todas as atividades, atendendo interesses do empresariado, indicam a total incapacidade dos governos burgueses em proteger a vida da nossa população na pandemia.
Infelizmente, confirmam-se os piores prognósticos.
terça-feira, 26 de maio de 2020
domingo, 24 de maio de 2020
Debate sobre a Restauração Capitalista na China*
* Fonte: Cem Flores, publicado em 11/10/2019.

quinta-feira, 21 de maio de 2020
O Estado*
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Virgínia Fontes |
* Trecho de palestra proferida no NPC (Núcleo Piratininga de Comunicação) em 2002.
Reflexões Im-pertinentes; Virgínia Fontes; p.181-183; Bom Texto Editora; 2005.
** Historiadora, doutora em Filosofia Política, professsora da UFF.
1 - Karl Marx e F. Engels, A Ideologia Alemã.
2 - A. Gramsci, Maquiavel a Política e o Estado Moderno.
3 - N. Poulantzas, O Estado, o Poder e o Socialismo.
4 - A instauração do chamado Estado liberal, com a implantação de formas representativas ao longo dos séculos XVIII e XIX, demonstra como é possível o estabelecimento de uma "democracia" de proprietários, contando com um efetivo espaço de disputa e de debate, ao lado do alijamento político da maioria da população. Ver, por exemplo, C.B. Macpherson, A democracia liberal: origens e evolução.
segunda-feira, 18 de maio de 2020
O Capitalismo
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Ernest Mandel |
A repartição do "valor acrescentado", do rendimento nacional, faz surgir, por um lado, uma acumulação de capitais (entre as mãos das empresas) que permite transformar em propriedade privada o essencial dos meios de produção e de troca recém-criados. Esta mesma repartição do rendimento nacional condena, por outro lado, a massa dos assalariados a só ganhar o que eles consomem, mesmo quando o seu nível de vida e de consumo sobem progressivamente; ela não lhes permite se transformarem em capitalistas, isto é, em indivíduos trabalhando por sua própria conta.
quarta-feira, 13 de maio de 2020
Nem com Lupa!
A denominada “Marcha sobre o Supremo Tribunal Federal”, realizada no dia 07/5, por uma comitiva de industriais¹ sob a liderança do presidente Bolsonaro e do seu ministro da economia Paulo Guedes, teve o objetivo declarado de pressionar os ministros do STF com relação às medidas restritivas adotadas por governadores e prefeitos face à pandemia do coronavírus. O ato deixou evidente, mais uma vez, o alinhamento desse setor da burguesia com o que existe de mais reacionário no cenário político brasileiro.
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A marcha genocida dos industriais com Bolsonaro e Guedes. |
Só um grau muito elevado de ingenuidade ou de má-fé, pode explicar a persistência, entre aqueles que se reivindicam de “esquerda”, do antigo discurso colocando em campos opostos o chamado “capital financeiro” (banqueiros, rentistas e especuladores) e o “capital produtivo” (indústria, agronegócio e serviços). Segundo eles, o primeiro, seria reacionário e entreguista, já o segundo, teria um perfil nacionalista e progressista.
Faz
sessenta anos que essa dicotomia, seguindo a tendência histórica do
desenvolvimento capitalista, perdeu qualquer validade no Brasil. No final da
década de 1950 se cristalizou uma aliança estratégica entre estes dois setores.
Aliança que, sob os auspícios do imperialismo norte-americano, iria desaguar no
golpe empresarial-militar de 1964.² A partir daí, a conjugação de interesses
avançou, até chegarmos a perfeita simbiose atual entre os setores burgueses
hegemonizados pelo capital financeiro.
Não
sobreviveu nenhum projeto nacional, democrático, desenvolvimentista, que esteja
amparado em qualquer setor importante da burguesia brasileira. O projeto
hegemônico não contempla nada que não esteja inserido na associação, obviamente
subalterna, com os ditames econômicos e políticos do imperialismo.
Ao
alinharem-se com a política do governo Bolsonaro, os industriais prosseguem no
curso da aliança que fomentou o golpe de 1964. Sabedores de que, na atual fase
do capitalismo, necessitam intensificar a exploração dos trabalhadores em
níveis similares ao começo do século passado e que o exército reserva de
mão-de-obra no Brasil excede em muito as necessidades empresariais³, não
hesitaram em promover a marcha genocida sobre o STF, sob a batuta do presidente
neofascista e do ministro representante do “Deus Mercado”.
Nem
com lupa se encontram vestígios de progressismo entre os industriais
brasileiros, mas, por incrível que pareça, decorridos sessenta anos, ainda há
quem insista nessa procura inútil.
segunda-feira, 11 de maio de 2020
A Bandeira Vermelha em Tempos de Coronavírus
Ângeles Maestro [*]
08/Maio/2020
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Soldados do Exército Vermelho hastearam a bandeira vermelha no prédio do Parlamento alemão, o Reichstag. |
[*] Médica, dirigente da Red Roja espanhola.
Fonte: https://resistir.info/pandemia/angeles_08mai20.html
Edição: Página 1917.
O papel internacional da China*
Publicado em 2010.
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Em 1949 a Revolução Socialistas foi vitoriosa na China. |
domingo, 10 de maio de 2020
Para onde vai a China?*
Francisco Martins Rodrigues**
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Protesto de operárias na China, em 2012. |
*** Todos os grifos são nossos, Página 1917.
segunda-feira, 4 de maio de 2020
Como Forjar um Partido Bolchevique.*
Ossip Piatnitsky**
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Ossip Piatnitsky, dirigente da III Internacional Comunista. |