Grécia fora da guerra! Nem terra nem água para os assassinos dos povos!
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Milhares de gregos atenderam ao chamado do KKE |
Notícias e análises sobre temas históricos e da atualidade, abordando história, economia, política e relações internacionais a partir da perspectiva marxista-leninista e da luta dos trabalhadores pelo socialismo.
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Milhares de gregos atenderam ao chamado do KKE |
– A revolta que a mídia corporativa do ocidente silencia
"Pelas cenas que vimos, parecia a guerra entre a Palestina e Israel. Foi um jogo sangrento e brutalidade é uma palavra demasiado pequena para descrever o que estes canalhas sádicos estão a fazer. Quando fugimos dali, havia cadáveres debaixo dos nossos pés. As forças policiais estão agora a disparar de forma aleatória e contínua”.
Estudantes da Universidade Islâmica Internacional – Islamabad (IIU-I)
Os acontecimentos impressionantes das últimas 48 horas no Paquistão, e especificamente na capital Islamabad, continuam à espera de uma cobertura séria por parte do mundo. O regime da lei marcial não conseguiu impedir que manifestantes de todo o país marchassem e entrassem em Islamabad. Apesar de ter sido necessário importar milhares e milhares de contentores de transporte para isolar a cidade e impedir as pessoas de entrarem na capital, o establishment militar não conseguiu impedir a sua entrada. No entanto, o dilúvio de tergiversações incessantes que emanam do Inter-Services Public Relations (ISPR), o serviço de propaganda dos militares, tem continuado incessantemente e de modo nauseabundo.
A ferocidade da selvajaria estatal fez parar temporariamente o movimento de protesto. O antigo primeiro-ministro Imran Khan tem exigido sistematicamente que não só o seu Movimento para a Justiça seja totalmente pacifista como também desista nas situações em que haja a probabilidade de o seu próprio sangue ser derramado às mãos deste regime violento.
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Trabalhadores gregos contra o arrocho e a guerra. |
István Mészáros*
2003
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Palestina: genocídio e destruição confirmam o avanço da barbárie. |
Renildo Souza**
"Ao tratarmos de China, discutindo capitalismo e socialismo, é indispensável escaparmos do dogmatismo, da mente fechada, das interpretações simplistas ou até mesmo das elucubrações fantásticas dos que se contentam em proclamar insistentemente, como exercício de autoconvencimento, de que a China é socialista."
[...] Aqui, cabem algumas advertência e ressalvas sobre a avaliação do período das reformas. A análise parcial, economicista e convencional dos prisioneiros das ilusões sobre a China mostra-se contraproducente, porque mascara a natureza daquela formação social, isola a economia das suas relações sociais gerais e de longo prazo e bloqueia a apreensão dos processos reais do capitalismo do século XXI. A recusa de compreensão da totalidade dos múltiplos aspectos e contradições sociais fundamentais do processo chinês é uma perspectiva epistemológica estranha ao materialismo histórico. Ademais, essa atitude é uma forma de desarmar a crítica social, que é indispensável para compreensão do pós-capitalismo. Ao tratarmos de China, discutindo capitalismo e socialismo, é indispensável escaparmos do dogmatismo, da mente fechada, das interpretações simplistas ou até mesmo das elucubrações fantásticas dos que se contentam em proclamar insistentemente, como exercício de autoconvencimento, de que a China é socialista.
Ney Nunes
12/11/2024
"O curioso, é que desde a campanha eleitoral de 2002, quando Lula obteve seu primeiro mandato presidencial, essa política derrotista vem sendo posta em prática e, transcorridos vinte e dois anos, o resultado é justamente o avanço da direita"
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Ney Nunes |
Os carcomidos sociais-liberais, variante mais à direita do reformismo (no Brasil representados pelo Partido dos Trabalhadores e seus sócios menores), não se cansam de repetir argumentos falaciosos e contraditórios para defender a democracia burguesa, ou seja, a ditadura das classes exploradoras. De tanto repetirem, é provável que até já acreditem nas suas próprias invencionices.
Mas, não estamos aqui nos dirigindo a esses infelizes personagens, até porque, seria a mais pura perda de tempo. Queremos, isto sim, alertar aos jovens trabalhadores que começam a participar da luta de classes e a se interessar pelos debates políticos. Esses jovens, devido a pouca experiência que têm, correm o sério risco de caírem no pântano da confusão e do derrotismo, face ao bombardeio das concepções sociais-liberais que, não por acaso, são tão bem acolhidas pelo oligopólio midiático.
Ernesto Germano Parés *
2005
Volta Redonda, 1988, greve histórica dos operários da CSN. |
Várias vezes, em seminários e palestras de que participei, pediram-me para contar a história do 9 de novembro e os acontecimentos na Companhia Siderúrgica Nacional. A ação do Exército contra operários em greve, resultando no assassinato de três jovens metalúrgicos, é uma curiosidade permanente entre os que vivem dentro do movimento sindical e todos os que se preocupam e acompanham os movimentos sociais em nosso país.
Sempre que solicitado, contei esta história e respondi as perguntas que iam sendo feitas. Mas sempre evitei escrever sobre aqueles fatos e posso justificar.
Em primeiro lugar, por ter estado tão envolvido nos acontecimentos, temo me estender demasiadamente nos detalhes dos acontecimentos e na narrativa dos fatos e acabar fazendo um longo texto que ninguém teria paciência de ler. Depois, preocupo-me com a possibilidade de esquecer um ou outro companheiro, deixar de citar alguém. Por fim, minha maior preocupação é não permitir que a emoção tome conta das lembranças e o texto acabe se alongando em detalhes pouco importantes para uma análise.
Agora, vencendo essas preocupações, resolvi fazer uma tentativa (que pode até não chegar ao final e ninguém lerá estas linhas iniciais) de registrar minha homenagem aos que enfrentaram a violência do capital com as únicas armas que têm: a união, a solidariedade e a coragem.
Comunicado do PC da Grécia (KKE)
08-11-2024
No dia 6 de Novembro, ao meio-dia, membros do Partido Comunista da Grécia (KKE) e da Juventude Comunista (KNE) na cidade de Tírnavos bloquearam seis carretas que transportavam munições para a Ucrânia.
Os caminhões com placas da Ucrânia, Polônia e Bulgária transportavam foguetes de um acampamento militar na região e tinham como destino final a Ucrânia, no âmbito dos acordos governamentais para aumentar o nível de envolvimento do país na guerra imperialista na Ucrânia, com constantes entregas de material de guerra ao governo Zelensky.
Destaque-se que o transporte de material criminoso e perigoso ocorreu ao meio-dia numa região residencial com milhares de habitantes.
Com slogans como “Nem terra nem mar para os assassinos do povo”, “Nenhum envolvimento, nenhuma participação, fora das forças da OTAN da Grécia”, os membros do KKE e do KNE, apesar da presença de forças policiais, bloquearam decisivamente o caminho das carretas, demonstrando praticamente a vontade da grande maioria do povo de impedir a participação da Grécia nos planos imperialistas mortais dos EUA-OTAN-UE no massacre do povo na Ucrânia e noutros lugares.
A posição inabalável dos membros do KKE e do KNE significou que a carga mortal não passou por Tírnavos. Os caminhões regressaram carregando os slogans “Assassinos da NATO, vão para casa” que os membros do KKE escreveram em tinta vermelha.
Durante a manifestação, as pessoas saíram das suas casas e aplaudiam os membros do KKE e do KNE. Após a saída dos caminhões, ocorreu uma passeata pelas ruas da cidade. Com slogans e anúncios em alto-falantes, as organizações KKE e KNE informaram o povo da cidade sobre a sua mobilização, apelando ao povo para estar vigilante e reforçar a luta pelo desligamento do nosso país dos planos imperialistas, para a cessação da transformação da região da Tessália numa ponte para os EUA, a OTAN e a UE.
Na mobilização participou uma grande delegação de autoridades municipais de Tírnavos, liderada pelo prefeito comunista, Stelios Tsikritsis , que destacou, entre outras coisas, que "o povo de Tírnavos, com as suas tradições militantes, enviou a sua mensagem contra a guerra vários vezes, e não permitirá que cargas mortais passem pela cidade, não permitirá que nosso país continue se envolvendo no matadouro imperialista. Nosso slogan é “Nem uma ponte para assassinos, nem um alvo para retaliação”.
Vasilis Metaxás , deputado do KKE, destacou no seu discurso na mobilização: “Denunciamos o governo da ND que, em nome dos grupos empresariais locais, esvazia os depósitos militares gregos de munições e envolve o país numa guerra imperialista injusta. O governo tem grandes responsabilidades, pois nos envolve no massacre de pessoas. O povo tem força para intervir de forma dinâmica nos acontecimentos e mostrar a saída das guerras imperialistas. Seguimos em frente; Não vamos deixá-los seguir em toda a Grécia.”
Fonte: https://inter.kke.gr/en/articles/KKE-and-KNE-block-trucks-with-ammunition-heading-to-Ukraine/
Edição: Página 1917
O Presidente do Conselho de Comissários do Povo
Vladimir Uliánov (Lenin)
19 de Novembro de 1917, Petrogrado.
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Camaradas operários, soldados, camponeses, todos os trabalhadores!
A revolução operária e camponesa venceu definitivamente em Petrogrado, dispersando e prendendo os últimos restos do reduzido número de cossacos enganados por Kerensky. A revolução venceu também em Moscou. Antes de ali terem chegado alguns comboios com forças militares vindos de Petrogrado, em Moscou os cadetes e outros kornilovistas assinaram as condições de paz, o desarmamento dos cadetes e a dissolução do Comitê de Salvação (1).
Da frente e das aldeias chegam todos os dias e a todas as horas notícias de que a maioria esmagadora dos soldados nas trincheiras e dos camponeses apoia o novo governo e as suas leis sobre a proposta da paz e a entrega imediata da terra aos camponeses. A vitória da revolução dos operários e dos camponeses está assegurada, pois a maioria do povo já se ergueu a seu favor.