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quarta-feira, 30 de outubro de 2024

Santo Dias, herói da classe operária.

 Póstuma

 Jorge Vieira. 


Até tu, meu companheiro,  morto?

Quem te matou e porque vão motivo?

Melhor te havias enquanto morto-vivo

Se rebelando contra tais matantes 

Que pouco a pouco te tiravam a vida

Cansando o corpo e reduzindo o sangue 


Que te transformem em herói pouco importa 

Há que contarmos um a menos nosso 

Há que sabermos uma palavra morta 

Há que entendermos como hoje entendo 

Que tua morte foi fértil semente 

Mas foi também desfalque no conjunto 

Que se compõe dessa nossa toda gente 


Até tu, meu companheiro, morto?

Vê esse povo que a cova te leva 

Vê essa luz que abristes nas trevas 

Pra iluminar a estrada dessa massa

Mostrando que a luta continua 


Se tua morte foi pra nós desgraça 

Sabe que a queda não foi somente tua

Foi a queda de mais uma  etapa

Que nosso povo ultrapassou a sangue e tapa 

Suor desespero e dores

Sabe que tua morte,  na verdade 

Foi mais semente no pomar de liberdade 

Que estão plantando os trabalhadores.


A Santo Dias da Silva, operário metalúrgico, assassinado pelas costas por um PM, durante uma greve em 1979, em São Paulo,  Brasil.

Santo Dias da Silva (Terra Roxa, 22 de fevereiro de 1942 – 30 de outubro de 1979) 

domingo, 20 de outubro de 2024

Há um ano do 7 de outubro

Giaime Ugliano

10/10/2024

O dia 7 de outubro de 2023 não “tudo começou”: a narrativa da mídia burguesa [1] que o define como um “raio vindo do nada”, “mal absoluto”, “um pedaço da Shoah na Terra Santa” tenta impor retrospectivamente uma leitura dos acontecimentos abstraída do contexto histórico e com o objetivo, portanto, de inverter a relação entre opressores e oprimidos, entre o colonialismo dos colonos de Israel e a justa e legítima luta de libertação da resistência palestina.




O que aconteceu no dia 7 de Outubro, e o que vem acontecendo há um ano graças às ações da resistência palestina, é o regresso explosivo à cena midiática e, portanto, às consciências do povo, da questão nacional e colonial palestina não resolvida, sua história de décadas de  resistência à ocupação, quebrando o padrão que via as relações entre os países árabes e Israel se normalizarem cada vez mais, como relatamos no artigo anterior sobre o tema [2] . A unidade das facções da resistência palestina, ao derrubar a cerca que transforma Gaza numa prisão ao ar livre, negou a invencibilidade e a perfeita organização da máquina de guerra sionista e desencadeou uma onda de solidariedade sem precedentes na maioria dos países do mundo, com um movimento de protesto - especialmente a partir das universidades - que ainda hoje está vivo. Este artigo pretende fazer um breve balanço da situação , um ano após o início do recrudescimento do conflito, apresentando alguns aspectos relevantes para a luta em apoio à Palestina mas remetendo para maiores informações a referências específicas publicadas anteriormente. 

sexta-feira, 18 de outubro de 2024

Lenin e a democracia burguesa

V. I. Lenin

I Congresso da Internacional Comunista (2 a 6 de Março de 1919). Teses e Relatório Sobre a Democracia Burguesa e a Ditadura do Proletariado.

Lenin (terceiro da esquerda para a direita) na mesa do Primeiro Congresso da Internacional Comunista.

1 - O crescimento do movimento revolucionário do proletariado em todos os países provocou esforços convulsivos da burguesia e dos seus agentes nas organizações operárias para encontrarem argumentos ideológico-políticos para defender a dominação dos exploradores. Entre estes argumentos destaca-se particularmente a condenação da ditadura e a defesa da democracia. A falsidade e a hipocrisia de tal argumento, repetido de mil maneiras na imprensa capitalista e na conferência da Internacional amarela em Fevereiro de 1919 em Berna, são evidentes para todos aqueles que não querem trair as teses fundamentais do socialismo.

2 - Antes de mais, este argumento utiliza os conceitos de "democracia em geral" e "ditadura em geral", sem colocar a questão de saber de que classe se trata. Tal formulação da questão, à margem das classes ou acima das classes, pretensamente do ponto de vista de todo o povo, é troçar descaradamente da doutrina fundamental do socialismo, a saber, a doutrina da luta de classes, que os socialistas que se passaram para o lado da burguesia reconhecem em palavras mas esquecem de fato. Porque em nenhum país capitalista civilizado existe a "democracia em geral", existe apenas a democracia burguesa, e não se trata de "ditadura em geral", mas de ditadura da classe oprimida, isto é, do proletariado, sobre os opressores e exploradores, isto é, sobre a burguesia, com o objetivo de superar a resistência oposta pelos exploradores na luta pela sua dominação.

quinta-feira, 17 de outubro de 2024

NOVO CONGRESSO – OS MESMOS ERROS (I)

Que Fazer*

O PCP vai realizar o seu XXII Congresso em dezembro. As teses que estão a ser submetidas à discussão dos militantes repetem dos mesmos erros da resolução do XXI Congresso, como não podia deixar de ser, perante a total ausência de discussão político-ideológica.  Esses erros estão em linha com o Programa aprovado em 2020 no XXI Congresso.

 


De início, podemos afirmar, sem receio de errar, que a discussão será extremamente deficiente por diversas razões. A mais importante é de natureza organizativa. A organização encontra-se muito debilitada, muitos organismos deixaram simplesmente de reunir, outros cujas reuniões há longos meses não são convocadas. Segue-se uma outra que se prende com o (não) exercício do centralismo democrático. Muitos militantes afastaram-se por considerarem que a sua opinião não é levada conta e os que manifestavam opiniões discordantes das da direção foram liminarmente afastados há bastante tempo. Uma terceira razão é a debilidade ideológica que leva muitos membros do Partido a não darem a devida importância ao debate preparatório do Congresso e/ou confiarem completamente na direção. 

Dito isto, vamos às questões de substância. 

 

1.A situação internacional. O imperialismo. O mundo “multipolar” 

O imperialismo é o estágio de desenvolvimento em que se encontra o capitalismo atualmente. Lenin fez a análise das características desse estágio de desenvolvimento e essas características correspondem exatamente à observação do desenvolvimento do capitalismo de hoje, mostrando o rigor científico da análise de Lenin em 1916 em O Imperialismo fase suprema do capitalismo. 

Hoje a situação do capitalismo corresponde à exponenciação dessas características. 

Lenin afirmou ainda que esta é a última fase do modo de produção capitalista a que se seguirá, pelas leis do materialismo histórico, o novo modo de produção, o socialismo, isto é, o capitalismo será a última forma que a história concede aos modos de produção classistas, a forma da existência de todos os modos de produção anteriores, à exceção do comunismo primitivo. 

Lenin combate com toda a força das evidências da sua teoria, a concepção de Kautsky sobre o imperialismo. Considera este último, como hoje se poderia dizer, que o imperialismo era o fim da história. 

Kautsky considerava como imperialismo apenas a agressividade militar de algumas potências. Se várias potências aumentassem o seu poderio de modo a que se estabelecesse um único “imperialismo”, então passaria a haver o funcionamento harmonioso do mundo, reinaria a paz, a concórdia e a harmonia. Chamava-lhe ele o “ultra-imperialismo”. Qualquer pessoa hoje só pode rir-se disto. Mas não, esta concepção não está tão morta como se poderia imaginar.

segunda-feira, 14 de outubro de 2024

O KKE comemorou o 80º aniversário da libertação de Atenas dos nazistas

 Partido Comunista da Grécia (KKE)

14-10-24

KKE convocou manifestação pelo 80º aniversário da libertação de Atenas dos nazistas.


Milhares de pessoas participaram de uma manifestação em massa, digna do histórico 80º aniversário da libertação de Atenas dos ocupantes nazistas, organizada pelo KKE em 12 de outubro de 2024.

Com sua presença nos lugares que foram abalados durante a libertação, trabalhadores, chefes de família, autônomos, mulheres e jovens que participaram do comício, pegaram o fio da história, enviando uma mensagem retumbante e oportuna de que o povo, segurando alto sua própria bandeira, pode fornecer uma saída para este sistema de guerras e crises. O comício foi ao mesmo tempo uma enorme manifestação vermelha contra a guerra imperialista e o envolvimento do nosso país nos planos criminosos dos EUA - UE - OTAN e do Estado assassino de Israel.

Ao discursar no evento, D. Koutsoumbas, Secretário-Geral do CC do KKE , referiu-se tanto aos acontecimentos atuais quanto às lições que o KKE extrai de sua história e observou, entre outras coisas, que "a luta da classe trabalhadora e das forças populares deve ir até o fim, até a derrubada deste poder que é responsável pelas guerras imperialistas, até a conquista revolucionária do poder dos trabalhadores e a construção do socialismo - comunismo".

O discurso foi seguido por uma homenagem musical às lutas do povo. O evento foi encerrado com a Internacional.

Fonte: https://inter.kke.gr/en/articles/The-KKE-commemorated-the-80th-anniversary-of-the-liberation-of-Athens-from-the-Nazis/

Edição: Página 1917

Os bons conselheiros

Ney Nunes

Lula-Alckmin, governo da burguesia ignora os "bons conselheiros".

Alguns críticos do chamado governo de frente ampla, liderado por Lula e Alckmin, curiosamente silenciam sobre o caráter de classe desse governo, omitindo o óbvio: é um governo da burguesia. Suas críticas, em geral, ficam limitadas à política econômica e ao chamado "neoliberalismo", como se houvesse alguma viabilidade para outro tipo de gestão do capitalismo em sua fase atual.

O discurso desses críticos vem disfarçado por um verniz esquerdista e sempre recheado de proposições alternativas sobre medidas de austeridade fiscal, monetárias, privatizações e investimentos sociais. Vendendo a ilusão de que a gestão capitalista atual poderia prescindir dessas medidas neoliberais e adotar um receituário econômico combinando desenvolvimento e gastos sociais inspirado no modelo chinês.

sexta-feira, 11 de outubro de 2024

As facções de direita e de extrema-direita da burguesia avançaram no primeiro turno das eleições municipais

Coletivo Cem Flores
Boletim Que Fazer – outubro de 2024

De norte a sul do país, as últimas eleições demonstraram a força eleitoral da direita e da extrema-direita e a fraqueza do campo petista. A fascistização do país não será derrotada por meio de conciliação/subordinação de classes e eleições burguesas.



As eleições de 2024

Nas eleições municipais de 2024, as câmaras municipais de todas as 5.568 cidades do país foram eleitas para o mandato de 2025-28. Desses municípios, em apenas 52 ocorrerão segundo turno, marcado para 27 de outubro.

As eleições municipais ocorrem em todo o país, exceto no Distrito Federal, a cada quatro anos. Além de definirem os gestores municipais do aparelho estatal burguês, fundamentais para manter a dominação capitalista, funcionam também como uma espécie de prévia das eleições gerais para a presidência, governos estaduais, além do congresso nacional e assembleias legislativas estaduais. Ou seja, representam um momento importante da competição institucional entre os partidos para a manutenção da ordem do capital em todo o país e para a definição dos principais cargos do executivo e legislativo do estado burguês.

Neste ano, as eleições servem ainda como uma prova do poder de voto do atual governo burguês de Lula-Alckmin e da força e composição do campo da direita após a saída do fascista Bolsonaro do poder (e sua tentativa de golpe fracassada). Os resultados do primeiro turno já nos permitem chegar a algumas conclusões: a direita avançou neste pleito, incluindo o campo bolsonarista, enquanto o governo petista ficou muito aquém do projetado.

quinta-feira, 10 de outubro de 2024

O que chamam de "esquerda" ?

Ney Nunes

"Como é possível que forças políticas que governaram o país por uma década e meia, considerando os mandatos de Lula (2003-2010); Dilma (2011-2016) e o atual de Lula, sem tocar em nenhum dos fundamentos econômicos e políticos da dominação burguesa, pelo contrário, seguiram aprofundando a relação de subordinação e dependência com as potências capitalistas, ainda podem ser definidas como "esquerda"?"



A mídia burguesa faz questão de definir como "de esquerda" partidos e lideranças que podem ser tudo, menos detentores de propostas de ação e programas políticos identificados com o que, até os anos oitenta do século XX, tradicionalmente era caracterizado como sendo a esquerda do espectro político-ideológico: anarquistas, socialistas, comunistas e anticapitalistas em geral.

No caso brasileiro, isso chega a ser patético. Comentaristas de aluguel, obviamente a soldo da burguesia, repetem à exaustão que o PT e seus satélites "defendem pautas de esquerda", ou "Lula é a maior liderança da esquerda" e coisas do tipo. Agora mesmo, repercutindo os resultados das recentes eleições municipais, ouvimos novamente que "a esquerda foi derrotada na maioria das capitais".

Como é possível que forças políticas que governaram o país por uma década e meia, considerando os mandatos de Lula (2003-2010); Dilma (2011-2016) e o atual de Lula, sem tocar em nenhum dos fundamentos econômicos e políticos da dominação burguesa, pelo contrário, seguiram aprofundando a relação de subordinação e dependência com as potências capitalistas, ainda podem ser definidas como "esquerda"?

segunda-feira, 7 de outubro de 2024

Milhares de gregos condenam o envolvimento da Grécia nos massacres do Oriente Médio

Partido Comunista da Grécia (KKE)

 

Manifestação do KKE em Atenas, 05/10.

No sábado, 5 de outubro, milhares de pessoas e jovens participaram dos comícios convocados pela Organização do Partido em Ática do KKE ocorridos em oito regiões diferentes. As massivas passeatas condenaram o envolvimento da Grécia no massacre imperialista que transforma o país em um executor de crimes contra outros povos e o povo grego em um possível alvo de retaliação. Eles também expressaram solidariedade com os povos da Palestina e do Líbano que estão derramando seu sangue devido ao estado assassino de Israel, que conta com o apoio multiforme dos EUA-OTAN e da UE.

A participação de jovens recrutas nos comícios, que declararam sua oposição ao envolvimento do país nos planos imperialistas mortais que nada têm a ver com a defesa do país, deixou uma marca militante especial e importante.

Manifestações e protestos semelhantes ocorreram em muitas outras cidades do país.


Fonte: https://inter.kke.gr/en/articles/Thousands-of-people-in-Attica-condemned-Greeces-involvement-in-the-massacre-in-the-Middle-East/

Edição: Página 1917


 

domingo, 6 de outubro de 2024

Semeadores de ilusões

Ney Nunes



O Estado burguês e suas eleições antidemocráticas estão cada vez mais desmoralizados aos olhos do povo brasileiro, mas o oportunismo reformista não tem outra saída que não seja semear ilusões para desviar o proletariado das lutas contra a burguesia e suas instituições apodrecidas.

quinta-feira, 3 de outubro de 2024

O Imperialismo é Crise, Exploração, Destruição e Guerra!

Coletivo Cem Flores

02.10.2024

No final de setembro, Israel e seu governo fascista intensificou os ataques militares ao Líbano buscando generalizar a guerra para toda a região do Oriente Médio. Já são mais de mil mortos e um milhão de refugiados, ao mesmo tempo em que os territórios palestinos são devastados com o apoio norte-americano.

Na semana passada, nos Estados Unidos, ocorreu mais uma assembleia geral da organização das nações unidas. Com o cínico tema “Não deixar ninguém para trás: Agindo juntos para o avanço da paz, do desenvolvimento sustentável e da dignidade humana para as gerações presentes e futuras”, o evento na realidade foi um palco para os líderes políticos burgueses de todo o mundo expressaram a real situação do sistema imperialista hoje: um sistema atolado em profundas contradições e em plena escalada militar. Em vez de avanço da paz, o capital só tem a oferecer o avanço da barbárie.

Os bem-intencionados

Ney Nunes


O autoengano é uma prática comum entre militantes de esquerda "bem-intencionados". Eles seguem atrelados aos partidos e líderes que, há décadas, se passaram para a trincheira do capitalismo e governam a serviço dos exploradores.

Rio, 02/10/2024.


 

terça-feira, 1 de outubro de 2024

O comunismo não baixa as armas

Francisco Martins Rodrigues
1984

"Criar um mundo novo, sem imperialismo, sem capitalismo, sem exploração nem opressão, sem guerras, sem fome, sem ignorância, não é uma aspiração utópica de visionários, é uma exigência premente da época atual, que só uma classe pode levar a cabo — o proletariado."



A crise do movimento marxista serviu para mostrar a ausência de alternativa ao marxismo. O pensamento burguês, espraiando-se livremente sobre o refluxo das ideias marxistas, produziu uma enorme variedade de escolas e correntes obscurantistas, utópicas, desesperadas, mas nenhuma teoria social coerente.

A dissolução das ideias marxistas abriu campo a uma confusão eclética de posições reformistas, cujo traço comum é o esforço para negar a luta de classes, diluir a luta entre proletariado e burguesia, entre esquerda e direita, entre reação e revolução.

A burguesia continua a revelar criatividade no domínio da ciência, da técnica, da exploração do trabalho, da destruição — no plano social, político e filosófico limita-se a servir num molho novo velhas teorias há muito refutadas pelo marxismo. A ideologia burguesa é uma ideologia morta que já nada pode produzir senão aberrações e estreiteza mental.

Nem podia ser de outro modo. Depois do “Manifesto Comunista” ter feito a autópsia das sociedades de classes como pré-história da Humanidade, depois de a revolução russa ter ensaiado uma ordem social mais avançada, nada no mundo pode voltar a ser como antes.

No fundo do pensamento burguês atual está o medo. Medo à expropriação dos exploradores, à revolta dos povos miseráveis do “terceiro mundo”, à democracia de massas, à emancipação da mulher ao fim dos privilégios do trabalho intelectual sobre o trabalho manual. Medo ao fim da propriedade privada, do Estado, das nacionalidades, da religião, da família. Medo à sociedade livre e igualitária do comunismo, como a única forma de organização social possível no mundo moderno que o capitalismo criou.

Bem pode a burguesia clamar que a propriedade privada é um “direito natural”, que o coletivismo gera o totalitarismo, que a ditadura do proletariado é uma loucura sanguinária, que o regime liberal oferece iguais oportunidades para todos. Por muito que estas mentiras confundam temporariamente as massas, elas estão já historicamente condenadas. Nesta época de tremenda explosão do potencial produtivo e destrutivo da sociedade, a vida exige que sejam enterradas as velharias da burguesia.

A burguesia alegra-se por ter conseguido deter a marcha da revolução proletária no último meio-século. Mas quanto mais êxito obtém nos seus esforços, mais aprofunda o conflito entre as relações sociais petrificadas e a capacidade produtiva em expansão contínua. Chegará o dia em que nenhum expediente surtirá efeito face a esta contradição.

Criar um mundo novo, sem imperialismo, sem capitalismo, sem exploração nem opressão, sem guerras, sem fome, sem ignorância, não é uma aspiração utópica de visionários, é uma exigência premente da época atual, que só uma classe pode levar a cabo — o proletariado. Comunismo ou caos — tal é a alternativa a que o capitalismo conduziu a Humanidade.


Edição: Página 1917

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