Ney Nunes
05/11/2023
Soldado israelense agride palestino durante protesto na Cisjordânia, 20/10/2022. Crédito: EFE/ABED AL HASHL AMOUN |
Há 75 anos, Israel se constituiu como força invasora e de ocupação militar sobre o território palestino, fundamentada pela ideologia sionista e graças ao respaldo político, econômico e militar que recebe dos Estados Unidos, Alemanha, França e Inglaterra.
Os apoiadores da ocupação na Palestina e das barbaridades ali cometidas tentam, de forma cínica, confundir sionismo com judaísmo. Quando sabemos que judaísmo é uma religião milenar com todo o direito de existir, da mesma forma que o catolicismo, budismo, islamismo e outras. Já o sionismo, não passa de uma ideologia política burguesa elaborada para legitimar a expulsão dos palestinos das suas terras, objetivando a construção de um Estado racista no território ocupado.
Não resta qualquer dúvida de que as potências capitalistas são as maiores cúmplices de Israel no atual genocídio praticado contra o povo palestino em Gaza, assim como, todos os governos que seguem mantendo relações diplomáticas e comerciais com o Estado sionista, a despeito de suas frases retóricas, podem ser considerados coniventes com os genocidas.
É totalmente ilusório imaginar que haverá paz enquanto perdurar a ocupação militar do território palestino por parte de Israel. Uma força invasora e de ocupação militar jamais poderá ser considerada como nação.
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