André Lavinas
Neste nove de maio, comemora-se mais um
aniversário da derrota da Alemanha na 2ª Guerra Mundial. Esta derrota
significou para a humanidade uma vitória sobre um dos mais bárbaros regimes que
o mundo já viu, o regime nazista de Adolf Hitler.
Falar desta vitória magnífica sobre uma das mais poderosas máquinas de guerra jamais vistas na história, é falar da heroica resistência do povo soviético em Stalingrado. Durante quase 7 meses o exército vermelho, sozinho, travou uma batalha terrível contra nada menos que 2/3 de todo o exército nazista representado por mais de 3/4 das tropas mais bem treinadas, melhor equipadas e experientes das forças alemães. Lembro que com menos de 1/3 de suas tropas, este mesmo exército alemão ocupava a França, o Norte da África, quase toda a Europa e, até 6 junho de 1944, a única força que os enfrentava numa luta desigual era a URSS. Depois de travar a mais feroz batalha da história, o exército vermelho derrotou as tropas do Marechal Von Paulus em fevereiro de 1943.
Foi o começo do fim para o odioso regime nazista.
Ao contrário do que a mídia tenta fazer
crer, a libertação da Europa foi fundamentalmente obra do exército vermelho,
pois já no início de 1944 havia destruído o grosso das tropas alemães e estava
às portas da Alemanha. A tão esperada 2ª frente só foi aberta em 05 de junho de
1944, com o desembarque de tropas aliadas na Normandia.
Para quem ainda duvida de que a fúria
nazista era dirigida principalmente contra a União Soviética, basta lembrar que
mais de 20 milhões de soviéticos pereceram na luta contra a Alemanha Nazista.
Este foi o maior holocausto perpetrado pelos Nazistas na 2ª GM.
Ao final da batalha de Stalingrado mais de
2 milhões de pessoas haviam morrido. Na cidade, antes conhecida por ser
próspera e moderna, já não havia mais nenhuma construção de pé. Mas de pé
estavam os seus heroicos defensores.
Aliás, jamais se curvaram, jamais se
renderam, jamais deixaram de encarar de frente o pior inimigo que se poderia
ter e a pior das barbáries que pode se abater sobre um povo.
Tinham por trás de si a maior obra que o
proletariado consegui construir em toda a sua história de lutas até hoje: A
União das Repúblicas Socialistas Soviéticas.
Nestes tempos obscuros, onde a derrota do
proletariado parece um fato consumado, onde a realidade perversa da
superexploração do trabalhador, do desespero, da insegurança, da falta de
saúde, de educação, se impõe às massas trabalhadoras como algo eterno e
imutável, voltar algumas páginas na história e ver que diante da nuvem de
escuridão nazista que cobriu a Europa com destruição, miséria e desesperança, o
povo soviético, e em particular os seus heróis de Stalingrado, se levantou e
mostrou que a vitória do proletariado sobre a barbárie é possível, nos enche de
esperança.
A vitória soviética sobre o nazismo nos
ensina que uma nova história para a humanidade pode começar a ser escrita,
basta que o protelariado se levante novamente, assim como se levantou em
Stalingrado e escreveu uma das mais gloriosas páginas da história humana.
Viva a heroica resistência
do povo soviético!
Viva o Socialismo!
O capitalismo é a desgraça
dos povos!
Edição: Página 1917
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