Notícias e análises sobre temas históricos e da atualidade, abordando história, economia, política e relações internacionais a partir da perspectiva marxista-leninista e da luta dos trabalhadores pelo socialismo.
quinta-feira, 20 de setembro de 2018
Eficácia Comprovada
sábado, 15 de setembro de 2018
O Voto Inútil no Mal Menor
sexta-feira, 7 de setembro de 2018
Míseros Farsantes
07/09/2018
Hoje, sete de setembro, celebramos a independência do Brasil. Uma independência que jamais se completou e, pelo contrário, vem retroagindo nas últimas décadas sob a hegemonia neoliberal. Um dos aspectos mais gritantes dessa involução, nós podemos observar pela mudança ocorrida em nossa pauta de exportações nos últimos trinta anos. Nesse período a economia brasileira foi sendo reconfigurada, o país voltou a ser grande produtor/exportador de commodities agrícolas e minerais e, ao mesmo tempo, aumentou o peso da importação de bens manufaturados, serviços e tecnologia. Cabe, então, a pergunta: o que fizeram e estão fazendo os ditos "patriotas" diante desse processo de recolonização do país? Pelo visto, nada, ou pior, desfilam com a camisa da seleção brasileira de futebol e batem continência para a bandeira norte-americana.
Como consequência dessa recolonização,
aprofunda-se a nossa subalternidade política, econômica e tecnológica diante
das potências imperialistas. O grande risco que corremos, por sermos um país de
dimensões continentais com mais de duzentos milhões de habitantes, em sua
grande maioria concentrados nos grandes centros urbanos, é o de sofrermos uma
aceleração violenta da decadência social provocada pelo desemprego crônico e
massivo. Uma situação tão explosiva que poderá se tornar uma ameaça, inclusive,
a nossa integridade territorial. A classe dominante brasileira faz muito tempo
que abandonou qualquer resquício de projeto nacional, portanto, está nas mãos
do proletariado a tarefa de libertar o Brasil da recolonização e instituir uma
verdadeira independência econômica e soberania política.
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