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sexta-feira, 28 de março de 2025

Comunistas turcos respondem à tentativa de Erdogan de deslegitimar protestos das massas: o povo derrotará as manobras

Partido Comunista da Turquia (TKP)

21/03/2025

Como temos enfatizado há algum tempo, a crise de governança na Turquia está se aprofundando. Estamos vivendo um momento em que o governo se tornou tão desesperado e desintegrado que tentou eliminar o direito de votar e ser eleito.



Protestos massivos contra o governo Erdogan.

De acordo com o governo e a mídia pró-governo, potências estrangeiras estão realizando uma operação contra a Turquia.


Aposentados abandonados à fome, estudantes cujo futuro foi roubado e cidadãos cujo direito de voto foi retirado não têm nada a ver com potências estrangeiras. Ninguém pode comprar o povo da Anatólia ou fazê-lo trair seu país.

quinta-feira, 27 de março de 2025

Partido Comunista do México, 30º aniversário da reorganização do PCM

Partido Comunista do México

20/11/2024

Há trinta anos, em 20 de novembro de 1994, após seis meses de discussão, foi formada a Comissão Organizadora Nacional do Partido dos Comunistas Mexicanos, anunciada com a publicação do Manifesto de 20 de novembro.

 


Com ele se davam os passos para reverter o que o oportunismo eurocomunista decidiu em 1981: liquidar organicamente o Partido Comunista Mexicano.

A ausência do partido da classe trabalhadora por mais de uma década foi um duro golpe para os trabalhadores e suas lutas. Favoreceu os interesses do capital na luta de classes, contribuiu para a confusão ideológica e foi um fator no atraso geral do progresso social. A história nos ensina que o proletariado, na luta por seus objetivos imediatos e históricos, deve ter seu próprio partido político, o Partido Comunista.

Não negamos que o processo de reorganização do Partido Comunista do México foi inicialmente afetado pela confusão ideológica prevalecente e que, por um período de quase 15 anos, ele ficou atrasado em assumir plenamente suas características marxista-leninistas, classistas e internacionalistas. Mas foi, desde o início, o marco orgânico indispensável para o proletariado reconstruir seu partido revolucionário.

segunda-feira, 24 de março de 2025

Carestia: a burguesia do agronegócio e o governo contra as classes trabalhadoras

Boletim Que Fazer – Março de 2025


A comida está pela hora da morte!

Desde a pandemia de Covid-19 que a carestia está de volta com força. Uma alta e persistente inflação de alimentos está roubando a pouca comida das mesas das classes trabalhadoras, avançando bem mais rapidamente que os salários. Só no mês de fevereiro, o preço dos ovos subiu 15%, e o do café, 11%. Em janeiro, foi a vez dos aumentos da cenoura (36%) e do tomate (20%).


Falta salário e sobra mês para os trabalhadores.


No ano passado, a inflação medida pelo INPC, que serve de referência para as nossas campanhas salariais, foi de 4,8%. Só que as carnes subiram mais de 20% e o cafezinho aumentou quase 40%! E também teve a inflação do leite (19%), do óleo de cozinha (19%), das bebidas (14%), das frutas (12%) e assim por diante.

A carestia dos alimentos está muito maior que a inflação. Por isso, enquanto nos seus palácios o governo comemora o número oficial de aumento real de 3,7% no rendimento médio nacional, na vida real o que a massa trabalhadora sente no seu dia a dia é que a sacola de compras sai do supermercado cada vez mais leve!

Isso vem pelo menos desde a pandemia. Como podemos ver na tabela abaixo, nos últimos cinco anos, o INPC acumulou 35% e o salário-mínimo aumentou 45%. Só que de acordo com o Dieese, a cesta básica subiu 60%!

segunda-feira, 17 de março de 2025

Um país à deriva na tormenta imperialista

Ney Nunes
17/03/2022



Os acontecimentos recentes confirmam o rumo perigoso que o nosso país vem trilhando desde 1990. Nesse período acentuou-se enormemente a fragilidade da economia brasileira, cada vez mais dependente da exportação de produtos primários e do financiamento de capitais estrangeiros. Esse rumo temerário foi capitaneado pela burguesia brasileira associada, de forma subalterna, com os monopólios empresariais das principais potências capitalistas.

Os governos que se sucederam nesses 35 anos, em que pese suas diferenças políticas, mantiveram intactas as bases dessa inserção do Brasil no sistema imperialista mundial. Não poderia ser de outra forma, visto que, essas legendas partidárias que vêm se revezando a frente do governo são todas elas vinculadas às frações da classe dominante. Uma classe dominante que, de conjunto e principalmente seu setor hegemônico, tem acordo estratégico quanto ao lugar a ser ocupado pelo Brasil nas relações com países e blocos econômicos líderes do capitalismo internacional.

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