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terça-feira, 19 de novembro de 2024

A Grécia deve ser imediatamente afastada da guerra imperialista na Ucrânia.

O governo ND não tem legitimidade para arrastar o povo e o país para o massacre.
Gabinete de Imprensa do CC do Partido Comunista da Grécia (KKE), 19/11/2024.



Por ocasião do primeiro ataque realizado pelas forças armadas ucranianas em uma área de fronteira dentro do território russo com um míssil ATACMS de longo alcance, o Gabinete de Imprensa do KKE relata o seguinte:

"Após a permissão dos EUA e da OTAN para o regime de Zelensky usar mísseis de longo alcance da OTAN contra a Rússia e a subsequente atualização da Doutrina Nuclear da Rússia para "usar armas nucleares caso ela ou seu aliado sejam atacados com armas não nucleares", é óbvio que a guerra imperialista na Ucrânia entre a OTAN e a Rússia atingiu um novo nível de escalada e possível generalização com consequências imprevistas para os povos.

A China de Mao a Xi Jinping*

Renildo Souza**

"Ao tratarmos de China, discutindo capitalismo e socialismo, é indispensável escaparmos do dogmatismo, da mente fechada, das interpretações simplistas ou até mesmo das elucubrações fantásticas dos que se contentam em proclamar insistentemente, como exercício de autoconvencimento, de que a China é socialista."

 



[...] Aqui, cabem algumas advertência e ressalvas sobre a avaliação do período das reformas. A análise parcial, economicista e convencional dos prisioneiros das ilusões sobre a China mostra-se contraproducente, porque mascara a natureza daquela formação social, isola a economia das suas relações sociais gerais e de longo prazo e bloqueia a apreensão dos processos reais do capitalismo do século XXI. A recusa de compreensão da totalidade dos múltiplos aspectos e contradições sociais fundamentais do processo chinês é uma perspectiva epistemológica estranha ao materialismo histórico. Ademais, essa atitude é uma forma de desarmar a crítica social, que é indispensável para compreensão do pós-capitalismo. Ao tratarmos de China, discutindo capitalismo e socialismo, é indispensável escaparmos do dogmatismo, da mente fechada, das interpretações simplistas ou até mesmo das elucubrações fantásticas dos que se contentam em proclamar insistentemente, como exercício de autoconvencimento, de que a China é socialista.

terça-feira, 12 de novembro de 2024

O derrotismo social-liberal

Ney Nunes

12/11/2024

"O curioso, é que desde a campanha eleitoral de 2002, quando Lula obteve seu primeiro mandato presidencial, essa política derrotista vem sendo posta em prática e, transcorridos vinte e dois anos, o resultado é justamente o avanço da direita"

 

Ney Nunes

   

Os carcomidos sociais-liberais, variante mais à direita do reformismo (no Brasil representados pelo Partido dos Trabalhadores e seus sócios menores), não se cansam de repetir argumentos falaciosos e contraditórios para defender a democracia burguesa, ou seja, a ditadura das classes exploradoras. De tanto repetirem, é provável que até já acreditem nas suas próprias invencionices.

Mas, não estamos aqui nos dirigindo a esses infelizes personagens, até porque, seria a mais pura perda de tempo. Queremos, isto sim, alertar aos jovens trabalhadores que começam a participar da luta de classes e a se interessar pelos debates políticos. Esses jovens, devido a pouca experiência que têm, correm o sério risco de caírem no pântano da confusão e do derrotismo, face ao bombardeio das concepções sociais-liberais que, não por acaso, são tão bem acolhidas pelo oligopólio midiático.

sábado, 9 de novembro de 2024

Volta Redonda - Nove de Novembro de 1988

Ernesto Germano Parés *

2005

Volta Redonda, 1988, greve histórica dos operários da CSN.


Várias vezes, em seminários e palestras de que participei, pediram-me para contar a história do 9 de novembro e os acontecimentos na Companhia Siderúrgica Nacional. A ação do Exército contra operários em greve, resultando no assassinato de três jovens metalúrgicos, é uma curiosidade permanente entre os que vivem dentro do movimento sindical e todos os que se preocupam e acompanham os movimentos sociais em nosso país.

Sempre que solicitado, contei esta história e respondi as perguntas que iam sendo feitas. Mas sempre evitei escrever sobre aqueles fatos e posso justificar.

Em primeiro lugar, por ter estado tão envolvido nos acontecimentos, temo me estender demasiadamente nos detalhes dos acontecimentos e na narrativa dos fatos e acabar fazendo um longo texto que ninguém teria paciência de ler. Depois, preocupo-me com a possibilidade de esquecer um ou outro companheiro, deixar de citar alguém. Por fim, minha maior preocupação é não permitir que a emoção tome conta das lembranças e o texto acabe se alongando em detalhes pouco importantes para uma análise.

Agora, vencendo essas preocupações, resolvi fazer uma tentativa (que pode até não chegar ao final e ninguém lerá estas linhas iniciais) de registrar minha homenagem aos que enfrentaram a violência do capital com as únicas armas que têm: a união, a solidariedade e a coragem.

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